quinta-feira, 28 de abril de 2011

Clube 21 Amigos e Irmãos

Sócio Waldyr Montenegro, Presidente Cel. Danton e o

Sócio Aniversariante Cel. Affonso Heliodoro





Adirson Vasconcelos e Waldyr Montenegro



Adirson Vasconcelos, Cel. Danton e Cel. Affonso Heliodoro






Adirson Vasconcelos, jornalista, advogado, escritor e historiador fez a Palestra para os Sócios e Convidados do Clube 21 Amigos e Irmãos de Brasília, em comemoração aos 30 anos do Clube e os 95 anos de existência do Sócio Cel. Affonso Heliodoro, assessor de JK em Minas Gerais e Coordenador do Plano 50 anos em 5.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

ENCONTRO NACIONAL PSDB-DEM-PPS


O Presidente do PSDB, Sen. Sérgio Guerra, juntamente com os Presidentes do DEM, Dep. Rodrigo Maia e do PPS, Dep. Roberto Freire, lançou a Pré-candidatura do ex-Governador de São Paulo, José Serra a Presidente do Brasil, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília-DF.






















































O evento contou com a presença do ex-Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, do ex-Governador de Minas Gerais, Aércio Neves, diversos Senadores, Deputados Federais, Governadores, Prefeitos, Vereadores e mais de 4 mil eleitores de diversos Estados da Federação.

























domingo, 28 de março de 2010

A EDUCADORA INCANSÁVEL

A incansável Mestra, Educadora e Pedagoga Profª. Wadir Pinto Montenegro Matos completou 93 anos de existência, no dia 28 de março de 2010.
Profª. Waldir Montenegro nasceu na cidade de Caetité-BA, onde estudou na famosa Escola Normal daquela cidade, celeiro de grandes educadores, a exemplo de Anísio Teixeira, que foi Secretário de Educação do Estado da Bahia e um dos fundadores da UnB – Universidade de Brasília.
Na Escola Normal, conheceu o seu esposo, Profº. Oscar de Queiroz Matos, com quem teve cinco filhos: O dentista, Dr. Osdyr Brasileiro Matos, o educador, Profº. Walmar Montenegro Matos, a médica, Drª. Magnólia Montenegro Matos, o advogado e procurador do Distrito Federal, Dr. Osdymar Montenegro Matos e o relações públicas, jornalista e publicitário Waldyr Montenegro Matos Júnior.
Em 18 de março de 1956, criou a AEM – Academia de Educação Montenegro, na cidade de Ibicaraí-BA, escola por onde passaram mais de 38 mil alunos. Em maio de 1989, criou as Faculdades Montenegro, primeira Faculdade de Educação Física do interior do Estado, no meio de 417 municípios baianos. Foi pioneira também na criação do curso de Pedagogia, Secretariado Executivo e Turismo.
Aos 58 anos de idade, resolveu fazer o seu primeiro Concurso Vestibular, na antiga FESPI – Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna, hoje, UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz, formando no curso de Pedagogia.
Primeira Vereadora eleita de Ibicaraí combateu a corrupção que assolava a cidade afastando do cargo o então Prefeito Municipal.
Foi discriminada por ser do sexo feminino, professora e considerada forasteira, sofreu todo o tipo de perseguição política e administrativa. Não se deixou se abater e foi à luta conquistando o respeito e reconhecimento de todos pela sua honradez, espírito combativo e determinação.

Agradecemos a Deus pela longevidade da Professora Waldir, educadora extremamente patriótica e minha querida genitora a qual amo de coração.

Parabéns mainha e muitas felicidades.
Beijos dos seus filhos, netos e bisnetos.
BRASÍLIA 2030 – A RECONSTRUÇÃO

Paulo Castelo Branco ladeado por Sérgio Marques e Hiran Ricardo da Vert - Soluções em TI


O jornalista Paulo Castelo Branco, relançou o seu livro “BRASÍLIA 2030 – A RECONSTRUÇÃO”, no dia 25 de março de 2010, no Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, com o apoio cultural da Vert, Soluções em TI. Como nós, Paulo Castelo Branco é árduo defensor do Plano Piloto, idealizado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer e concretizado por Juscelino Kubitscheck de Oliveira. No dia 21 de abril, Brasília completará 50 anos de existência contrariando todos aqueles que desacreditaram na visão de Dom Bosco, que anteviu a construção dessa grande civilização que ora já é realidade. “Paulo Castelo Branco, além de advogado e escritor, foi figura exemplar e de destaque ao lado de José Aparecido de Oliveira, então governador do Distrito Federal, na luta que travou para inserir Brasília no livro das cidades inscritas como Patrimônio Cultural da Humanidade. Vive ainda na trincheira, onde se coloca como combatente incansável na defesa diuturna e permanente da cidade idealizada por Juscelino Kubitscheck e criada por Lúcio Consta, Oscar Niemeyer, Israel Pinheiro, Bernardo Sayão e tantos outros que, com esforço, trabalho e patriotismo transformaram o Brasil numa grande nação. No Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal como acadêmico, e membro do Conselho de Preservação de Brasília – CONBRAS – é intransigente com os governantes que insistem em transformar a área tombada em quintal das suas vontades, numa demonstração de desamor à cidade moderna e única reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade. Nos 50 anos da construção de Brasília, a reedição do “Brasília 2030 – A reconstrução”, lançado em 1994, é o resgate de um alerta aos governantes do Distrito Federal, que, nesses anos, continuam agredindo, impunemente, as normas que regem a preservação prevista pela UNESCO. Affonso Heliodoro dos Santos. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e membro da Academia Brasiliense de Letras. “Esta é a história de um sonho que se transforma em pesadelo pela ambição e falta de espírito público de autoridades que, sob o pretexto de atender aos cidadãos mais carentes, transformam a idéia de um grande estadista em uma louca cidade. Escrito com o bom humor e ironia, o autor alerta à população de Brasília sobre os ricos que corre ao deixar de lado o conceito de uma cidade de serviços e que deveria, por ser Patrimônio da Humanidade, ser voltada para o atendimento da administração do País e vocacionada para turismo internacional, de onde viriam os recursos para sua manutenção. Uma história de nosso tempo para o tempo de nossos filhos. Critica fortemente a instabilidade dos homens e seus arroubos de intolerância com os seus concidadãos que procuram defender, através de argumentos, a cidade em que vivem, e que deve ser preservada para o futuro, como se fosse não somente uma idéia, mas como o símbolo de uma grande Nação. A análise da modificação do Plano original de Lúcio Costa e das críticas infundadas sobre as obras de Oscar Niemeyer leva o leitor a um passeio futurista por Brasília, vivenciando a degradação e agressão à cidade até o encontro final de seus cidadãos com a concepção original. É um bem humorado alerta aos brasilienses e a seus governantes.”

Waldyr Montenegro e Paulo Castelo Branco

Waldyr cumprimenta Paulo










NOVA DIRETORIA DO CONRERP 6ª REGIÃO


1ª Reunião da Diretoria do CONRERP - 6ª Região
Os Conselheiros Efetivos do nosso querido CONRERP 6ª Região, eleitos no último dia 29 de outubro de 2009, após a Posse realizada no dia 7 de janeiro do ano em curso, elegeu a Diretoria Executiva para o Triênio 2010/2013, que ficou assim.
Presidente: Waldyr Montenegro Matos Júnior – Conrerp nº 350
Secretaria – Geral: Ana Paula da Matta Garcia - Conrerp nº 850
Tesoureira: Luciana Moura de Freitas – Conrerp nº 853
Conselheiros efetivos:
1. Daniela Silva Rezende - DF
2. Bernardo De Felippe Junior - DF
3. Inara Regina Batista da Costa - AM
4. Deborah Santa Cruz - DF
5. Waldyr Montenegro Matos Junior -DF
6. Ana Paula Garcia - DF
7. Luciana Moura de Freitas - DF
Conselheiros Suplentes:
8. Marina Barki - DF
9. Augusto Cesar Sequeira Delgado - DF
10. Elane Augusta de Freitas Cajazeira- DF
11. Mariza dos Anjos Fernandes – MT
12. Maria Elisa Dias Diniz Costa - DF
13. Everglad Ariadne de Souza -DF
14. Maria José dos Santos Oliveira - DF
Na oportunidade, reafirmamos o nosso compromisso de fiscalizar o exercício da Profissão de Relações Públicas, criada pela Lei 5.377, de 11 de dezembro de 1967, no âmbito de nossa jurisdição, que hoje compreende os seguintes estados da federação: AC, AM, AP, RR, RO, PA, MA, TO, GO, MT, MS e o DF, nos termos do art. 3º do Decreto Lei nº 860, de 11 de setembro de 1969.
O slogan de nossa Chapa foi Otimismo Sempre, pois esse é o espírito que acreditamos que todos devamos ter, neste momento em que profissões estão sendo desregulamentadas, CONRERP´s fechados e diversos cursos de Relações Públicas acabando por total falta de alunos interessados na nossa Profissão.
De quem é a culpa? Não sabemos. Pode ser minha, sua e de todos nos. Podemos reverter o quadro? Acreditamos que sim com otimismo, união, esperança e muito trabalho.
Conclamamos a todos para que juntos elevemos a nossa profissão, com profissionalismo companheirismo e sobretudo, muita ética, para que os nossos futuros profissionais possam receber os louros e da continuidade aos ideais de nossos grandes mestres, a exemplo de Ivy Lee, Eduardo Pinheiro Lobo, e Cândido Teobaldo de Souza.
Cordialmente,

Waldyr Montenegro Matos Júnior
Presidente

Cinquentenário da Caravana de Integração Nacional

Discurso Cinquentenário da Caravana de Integração Nacional

A Caravana de Integração Nacional foi um feito histórico, — dentre tantos outros havidos naquele período, período que marcou e sinalizou a preocupação do Presidente Juscelino Kubitschek com o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Foi a realização da grande marcha do Norte e do Sul, do Leste e do Oeste, vencida pela Caravana de Integração Nacional, em direção a Brasília.
Feito que realizou, em seu fecundo período governamental, de tal grandeza, que tenha talvez motivado a cassação de seus direitos políticos, seu mandato de senador e sua indicação, já homologada pelo PSD, para a Presidência da República, nas eleições de 1965. Grandes feitos que, realizados, incomodavam, pela clareza da preocupação e determinação com o desenvolvimento econômico e social do Brasil, e que traziam, no seu bojo, as marcas de nossa independência política e econômica, provocaram a ira de seus adversários.
O FMI pretendeu interromper a construção de Brasília e o acelerado processo de desenvolvimento social e econômico de nossa Pátria. JK deu-lhes resposta em vigoroso pronunciamento feito no Palácio do Catete, rompendo relações com aquele órgão pretensamente intervencionista. O FMI criado para ajudar, e não para interromper os projetos econômicos dos países dele participantes, pretendeu interferir de maneira danosa no programa desenvolvimentista de JK.
A despeito das dificuldades imposta por aquele órgão, realizou-se a Caravana de Integração Nacional. Coroamento de uma luta travada contra o isolamento em que viviam as várias regiões de nosso país, cada uma amargando suas próprias dificuldades. Minas, São Paulo, Rio e a região sulina, isto é, apenas 1/3 do Brasil, tendo, de certa forma, já alcançado um relativo desenvolvimento, mas isolados da riqueza que se guardava aqui no Centro Oeste.
A Caravana foi o testemunho e a materialização de um ambicioso programa de integração nacional, realizado nos 5 anos do governo JK, com a construção de uma rede viária que compreendia grandes realizações no sistema ferroviário, rodoviário, hidroviário e aeroviário. Era a materialização do sonho de ver o Brasil se dando as mãos, interligado fisicamente em seu imenso território: a “teia de aranha” dos caminhos que iriam unir nossa Pátria.
Era o melhor atestado de que o Brasil havia mudado e estava dando, realmente, alentados passos no sentido de sua independência política e econômica. Era a realização da integração nacional, a partir da construção de Brasília e a ligação das vastas regiões brasileiras à sua jovem Capital. Realidade comprovada com a marcha pelo Brasil da Caravana de Integração Nacional.
Coordenada pelo major José Edson Perpétuo, ajudante de ordens e primo do Presidente, a Caravana revelou ao mundo que o Brasil deixara de ser um arquipélago e agora era realmente, uma extensão territorial integrada, ligada por rodovias, ferrovias, aerovias e hidrovias que tinham na Belém-Brasília, estrada Bernardo Sayão, o símbolo da nação nova que surgia depois de quatro anos de trabalho, luta, determinação e patriotismo de seu Presidente. Quero aqui acrescentar palavras de José Edson Perpétuo: “A Caravana de Integração Nacional teve custo zero para o erário nacional.”
A Caravana de Integração Nacional, a maior concentração de veículos em caravana já realizada em todo o mundo, revelou a existência de um novo país que nascia da coragem e do patriotismo de seu povo para ocupar seu lugar definitivo no concerto das nações.
De Belém a Brasília. De Porto Alegre a Brasília. De Corumbá a Brasília. Do Rio de Janeiro a Brasília. Façanha heróica - realizada por JK - integrando as vastidões de um país que se isolava dentro de si mesmo. Depois a ligação com o Acre, tão perto do oceano Pacífico, seria o trampolim para a conquista de novos mercados consumidores da enorme produção agropecuária resultante da ocupação do Centro Oeste. Seis milhões e quinhentos mil quilômetros quadrados de território, com 92% de área agricultável e a segunda maior bacia hidrográfica do mundo. Adormeciam aqui onde hoje estamos. Recife e Fortaleza, completariam a integração nacional. Grandes rodovias que mudaram o panorama nacional. Rodovias feitas por empresas brasileiras, percorridas por caminhões, automóveis e jipes, de fabricação nacional; combustível nacional; pneus nacionais, asfalto, onde havia, nacional. Era o próprio testemunho do surgimento de um país novo, que nascia da coragem e vontade de seu presidente.
A Caravana venceu distâncias, obstáculos, dificuldades, confirmando a capacidade de nossa gente.
Depois de Brasília, a Caravana foi a maior demonstração de que o Brasil era, realmente, capaz de realizar-se como Nação.
Ir de Belém a Porto Alegre é como sair de Lisboa e parar em Moscou, ou sair de Nova Iorque e desembarcar na Califórnia.
A Caravana histórica chegou a Brasília antes de sua inauguração, para mostrar ao mundo que, realmente, com a construção da nova Capital estava-se construindo, também, um novo país.
JK em pé, numa pequena Romi-Isetta, desfilou passando em revista, no Eixo Monumental, as viaturas que realizaram a grande aventura. Era o dia 2 de fevereiro de 1960. O Brasil, formado por ilhas de povoamento, passava agora a ser um país integrado, não mais um arquipélago, como se dizia então.
São de JK estas palavras, ditas à chegada da Caravana em Brasília: “Viestes oferecer, aos que precisavam tocar materialmente o milagre para crer, a prova de que este país deixou de ser um conjunto de aglomerados solitários para ser um todo, para constituir uma unidade não apenas em palavras, mas de fato.” E mais adiante: “deixou de ser uma sequência de paisagens de florestas, de rios não aproveitados, um mundo impenetrável, fechado e começou a tornar-se senhor de uma pátria que por fim se ordena.” E mais: “Este é o momento em que devo confessar que me sinto orgulhoso de nosso esforço comum.”
Antes de terminar seu discurso, diria aos abnegados heróis dessa epopeia: “Mas que seria de mim se não tivesse encontrado homens indômitos, mártires até, que permitiram levássemos a cabo a tarefa ingente de rasgar a terra bruta às comunicações. À circulação da vida que nesta terra estua e se afirma?
A glória de termos derrubado, com estradas novas, as barreiras que isolavam as partes de nosso País, pertence aos trabalhadores, aos pioneiros, aos bandeirantes modernos.”
Um homem com estes ideais, com este gosto pelo trabalho, pela aventura de fazer e de criar, com a coragem de enfrentar desafios, sem jamais colocar seus interesses pessoais à frente de missões que lhe outorgara o povo brasileiro, não podia permanecer na vida pública, embora o povo brasileiro nunca lhe tivesse negado seu mais ardoroso apoio. Era preciso afastá-lo. O movimento de 1964 foi o instrumento usado por seus adversários políticos e por escusos interesses internacionais para tomar-lhe o mandato de senador, suspendendo-lhe os direitos políticos, roubando-lhe nova eleição à Presidência da República, para um novo mandato que seria o da total independência econômica e política do Brasil. Lançado candidato à Presidência da República, pelo PSD, já anunciava, em discurso pronunciado em Brasília, na sede do Partido, a preocupação com o campo, a criação das agrovilas, uma racional reforma agrária, levando ao interior as condições buscadas pelos brasileiros nas grandes cidades: trabalho, escola, saúde, diversão.
Essa proposta, que envolvia uma revolução no campo, um substancial e significativo aumento de nossa produção agropecuária. Não agradou, antes, preocupou aqueles que não queriam ceder ao avanço da nossa sociedade, ao enriquecimento, ou melhor, ao salto necessário para a realização da independência de nossa Pátria.
JK era uma ameaça ao mercado de grãos havido no mundo àquela época. Embora seu afastamento, o Brasil, à custa do desenvolvimento deixado por ele, das conquistas de espaço territorial, em razão da nova Capital, e do imensurável amor à terra de seu povo, o Brasil hoje disputa, em pé de igualdade com os grandes produtores, o mercado mundial dominado por países altamente desenvolvidos. Os do primeiro mundo, como se costuma dizer. Ninguém conseguiu deter a gloriosa marcha iniciada por Juscelino no sentido de nosso progresso.
Foi-se, entretanto, com ele nossa esperança de ainda em vida ver consumado o inútil grito de “Independência ou Morte”, lançado por Dom Pedro I, às margens plácidas do rio Ipiranga. Plácida, na realidade, tem sido, tristemente, a vontade dos homens que comandam os destinos de nosso Brasil.
Antes ou depois de JK, nenhum governo trouxe um programa de metas como compromisso de trabalho e realizações. Nenhum teve a glória de ser sacrificado e morto em razão da luta que travou pelas liberdades dentro da mais rigorosa ordem democrática, pelo desenvolvimento e pela real independência de nossa Pátria.
Por tudo isso e embora sua eliminação da vida pública de nosso país, JK continua vivo na memória e no coração de seu povo.

Affonso Heliodoro
02/02/2010

O meu amigo e Pioneiro Dr. Ernesto Silva foi para o Oriente Eterno aos 95 anos

O médico e pioneiro de Brasília Dr. Ernesto Silva, faleceu aos 95 anos, às 13h15, do dia 3 de fevereiro de 2010, no Hospital Brasília, em decorrência de disfunção múltipla dos órgãos. Dr. Ernesto foi internado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital com quadro de infecção grave, resultado de uma pneumonia, em agosto de 2009. Ele foi liberado, mas retornou ao centro médico em setembro por causa de uma crise hipertensiva, que exigiu acompanhamento médico. O velório do pioneiro foi no Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHGDF), localizado no 703/903 Sul. O velório seguiu até as 12h de sexta-feira, quando o corpo foi levado para ser cremado em Valparaíso (GO), como era o desejo de Ernesto Silva. Dr. Ernesto Silva nasceu no Rio de Janeiro, em 17 de setembro de 1914. Diplomou-se Bacharel em Ciências e Letras no ano de 1933. Em 1936 tornou-se oficial do Exército aonde chegaria até o posto de Coronel (em 1961). Como Oficial desempenhou várias missões no Brasil e no Exterior; Foi ajudante de ordens do então General José Pessoa (1945, 1946 e 1949). Médico diplomado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, em 1946. Foi chefe da Clínica de Pediatria do Hospital São Zacarias, no Rio de Janeiro (1948/1953) e chefe da Unidade de Pediatria do Hospital Distrital em Brasília. Possuía vários cursos de especialização em Pediatria no Brasil e no estrangeiro e é autor de muitos trabalhos científicos. Foi secretário da "Comissão de Localização da Nova Capital do Brasil" (1953/1955); presidente da "Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal" (1956); diretor da NOVACAP (1956/1961); e conselheiro da Fundação Educacional e da Fundação Hospitalar do DF (1960/1961). Diretor de Saúde da Comunidade e chefe do Núcleo de Programas de Saúde da Secretaria de Saúde do DF. Recentemente era presidente da Aliança Francesa de Brasília e do Instituto de Cultura Brasil – China e membro efetivo do Conselho Diretor da Secretaria de Educação do DF. Dr. Ernesto Silva foi quem assinou o Edital do Concurso do Plano Piloto, em 1956 e autor do livro História de Brasília, publicado em 1970 e posteriormente reeditado em 1997. Lamentamos profundamente o passamento do Dr. Ernesto Silva, rogando ao Pai Celestial muita luz, paz e compreensão para o seu espírito em sua nova morada.
Até breve amigo.